Gênesis 1.27-31
Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. (Gn 1.27.)
A história fala de um tribuno que contava com a simpatia e o respeito de todo o Senado da antiga Roma. Ao morrer, deixara um filho que tinha o mesmo nome. Este gostava de desfilar pela cidade exibindo um grosso cordão de ouro ao pescoço, com uma medalha com a imagem do famoso pai esculpida. Entretanto, ele não exibia em sua vida as mesmas virtudes paternas; pelo contrário, era um devasso e maculava, com atitudes grotescas, o bom nome recebido. Então, os senadores do Império se reuniram e o proibiram de andar com aquele colar, exibindo a imagem do pai, enquanto não mudasse de comportamento.
A atitude dos senadores pode nos parecer um tanto radical. Entretanto, era realmente uma ofensa à lembrança do bom tribuno o estilo de vida do filho. Da mesma forma, isso sucede conosco. Fomos feitos à imagem e à semelhança de Deus. Contudo, após o pecado, perdemos a condição de estampar a beleza do caráter do Pai celestial. Nossas falhas são muitas.
Mas, graças a Deus, que nos dá a vitória em Cristo Jesus, nosso Salva- dor! Somos como a moeda sob a terra, que, devido à corrosão, perdeu a sua efígie esculpida. Seu valor não pode ser definido, a não ser que passe por nova fundição e cunhagem. E isso se deu conosco. Ali, na cruz do Calvário, fomos transformados, lavados, regenerados e, então, “nascemos de novo”. Quando nos arrependemos e recebemos o perdão de Deus, a natureza divina foi enxertada em nós. Recebemos um novo coração, e, agora, nossos olhos veem a vida de forma diferente. Podemos caminhar mirando a face do Pai e trazendo no rosto o brilho de sua glória! A sua imagem está sendo em nós restaurada pelo Espírito Santo. A sua maravilhosa graça nos tornou filhos de Deus. Aleluia!
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